VIII OBB/2012- OLIMPÍADA BRASILEIRA DE BIOLOGIA

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Texto complementar - Mendel e a Biotecnologia


XXIII- TEXTO COMPLEMENTAR/INTERATIVO
MENDEL E A BIOTECNOLOGIA

Felipe Moron
Publicação Original: CBME InFormação Nº 6- Data de publicação original: 01/04/2005
Quando o austríaco Gregor Mendel (1822-1884) chegou à cidade de Brunn, um centro intelectual na Moravia, para se tornar um monge, descobriu no seu monastério um jardim botânico recém criado. O gosto pelo cultivo das plantas, transmitido pelo pai horticultor, aliado a uma inclinação pela ciência, levou Mendel a realizar ali algumas experiências com ervilhas.
Em 1856, ele começou a cruzar plantas com características distintas: altas com baixas, amarelas com verdes, etc. Observou que tais qualidades não são “misturadas”, ou seja, ervilhas amarelas cruzadas com verdes não produziam ervilhas verde-amareladas.
Daí a famosa Lei da Segregação de Mendel: as características das plantas filhas são passadas a elas por cada um dos pais e, em vez de se misturarem, mantêm-se segregadas. Assim, o cruzamento entre ervilhas amarelas e verdes resulta em plantas que geram ervilhas amarelas ou aquelas que produzem ervilhas verdes!
A explicação é que os genes, localizados nos cromossomos, se encontram aos pares em cada célula somática, mas se separam durante a formação dos gametas. Quando há a fertilização, os cromossomos solitários dos gametas se combinam e ocorre a predominância de uma característica (genes dominantes sobre recessivos).
Hoje, sabemos que a hereditariedade é bem mais complicada do que as leis descobertas por Mendel, mas elas representam princípios fundamentais da genética.
“Se ao lado da biblioteca houver um jardim, nada faltará.” A frase, dita pelo orador e político romano Cícero (106-43 a.C.), parece ter inspirado Gregor Mendel, dois mil anos depois. Curiosamente, o nome Cícero, em latim, significa “plantador de ervilhas”!
Fato também curioso é que o Pai da genética tenha sido intimamente ligado à Igreja, a mesma instituição que vai contra muitos projetos de pesquisas biotecnológicas destinadas a melhorar a vida das pessoas.
Felipe Moron é jornalista e licenciando em Ciências Exatas

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