VIII OBB/2012- OLIMPÍADA BRASILEIRA DE BIOLOGIA

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BOM TRABALHO A TODOS. Equipe de Biologia/2012

quarta-feira, 13 de abril de 2011

OBB/2012- ATUALIDADES: DICAS


DICAS E SUGESTÕES/ ATUALIDADES:
  • CÉLULAS-TRONCO: EMBRIONÁRIAS E ADULTAS
  • RATIOATIVIDADE ( JAPÃO/CHERNOBYL,ETC)
  • MEIO AMBIENTE: EUTROFIZAÇÃO
  • PROCESSOS DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA: FOTOSSÍNTESE/FERMENTAÇÃO/RESPIRAÇÃO CELULAR
  • BIOTECNOLOGIA ( DNA-CLONAGEM/TRANSGÊNICOS)

OBB/2012- ATUALIDADES: TEXTOS COMPLEMENTARES

REGULAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL-HOMEOTERMIA


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Introdução                                     
A temperatura em que a atividade da enzima é máxima se chama temperatura ótima.
Temperatura X Velocidade da reação
 A atividade metabólica é favorecida quando a temperatura do corpo é próxima da temperatura ótima de atuação das enzimas. Entretanto, alguns animais, como os peixes e as serpentes, têm uma temperatura corporal que varia em função da temperatura do ambiente. São chamados animais pecilotermos ou de "sangue frio".
Outros animais, como a garça e a onça, têm a temperatura corporal constante, e são animais homeotermos ou de "sangue quente". Sua temperatura corporal é, em geral, mais elevada que a do ambiente onde vivem. De todos os animais, apenas as aves e os mamíferos são homeotermos.
Como os animais homeotermos mantêm a temperatura corporal próxima à temperatura ótima de suas enzimas, toleram uma ampla variação na temperatura ambiente sem prejudicar seus processos bioquímicos, possibilitando que esses animais ocupem grande diversidade de ambientes. Os animais pecilotermos, por sua vez, só podem viver em faixas restritas de habitats, pois a temperatura ambiente interfere diretamente em sua temperatura corporal.
Temperatura ambiental X Temperatura corporal
 1. A Geração de Calor
Um animal pode se aquecer recolhendo calor do meio onde vive ou graças ao calor produzido em seu próprio corpo. Em todos os processos bioquímicos, uma parte da energia é perdida na forma de calor. Na respiração celular, menos da metade da energia da glicose é transferida para as moléculas de ATP; o restante é dissipado.
Na maioria dos animais, a taxa metabólica é baixa e a perda de calor para o meio é maior que sua capacidade de geração de calor; seu balanço térmico é negativo e sua temperatura é inferior à do meio. Animais cujos tecidos são bem nutridos e ricamente oxigenados, em função da eficiência de seus sistemas circulatório e respiratório, mantêm uma taxa metabólica muito alta, com elevada produção de calor. Esses animais apresentam balanço térmico positivo: geram uma quantidade de calor maior que a que perdem para o meio.
Apenas aves e mamíferos são homeotermos, o que se relaciona com seu tipo de respiração e de circulação: têm pulmões com grande área de trocas gasosas e circulação dupla e completa. Dessa forma, mantêm seus tecidos ricamente oxigenados, condição necessária para a manutenção da taxa metabólica elevada. Eles obtêm o oxigênio do ar atmosférico, muito mais rico nesse gás que a água.
Um animal pecilotermo tem a temperatura corporal variando de acordo com a temperatura ambiente. Como a atividade das enzimas depende da temperatura corporal, a taxa metabólica será tanto maior quanto maior for a temperatura ambiente.
2. O hipotálamo e a Homeotermia
O hipotálamo é uma das regiões do sistema nervoso central responsáveis pela manutenção da vida. Controla a sede, a fome, as glândulas endócrinas, as gônadas e a temperatura corporal. Nele está localizado o grupo de neurônios que formam o centro termorregulador, que é ao mesmo tempo sensor e controlador da temperatura corporal. Ali existem neurônios que avaliam a temperatura do sangue que passa pelo hipotálamo, o que reflete a temperatura corporal. Recebe informações sobre a temperatura do ambiente, vindas dos receptores cutâneos, e a partir dessas
informações, integrando a temperatura ambiente com a temperatura corporal, desencadeia mecanismos de ajustes que aumentam ou diminuem a geração e a dissipação de calor. Tais ajustes são possíveis graças às conexões que o centro termorregulador estabelece com o córtex cerebral, com o sistema nervoso autônomo e com a hipófise, como veremos a seguir.
Cada animal homeotermo tem uma temperatura corporal ótima, na qual seu corpo é mantido. Essa temperatura constitui o ponto de ajuste do centro hipotalâmico, chamada set point que, no ser humano, é 36,7 º C.
Poucas atividades metabólicas acontecem em temperaturas diferentes de 36,7 ºC. Uma delas é a espermatogênese, que ocorre em temperatura 1 a 2 ºC inferior à temperatura corporal. Os testículos permanecem na bolsa escrotal, fora da cavidade abdominal e, portanto, mais frios que o restante do corpo.
3. A Termorregulação
Manter a temperatura corporal constante depende de um equilíbrio entre a geração e a dissipação de calor. Se um animal está em um ambiente frio, haverá aumento em sua termogênese e diminuição na perda de calor. Em locais quentes, ocorrerá o contrário: a dissipação aumentará e a geração de calor diminuirá. Os processos implicados nesse controle são classificados em duas categorias: mecanismos inespecíficos e mecanismos específicos de termorregulação.
Mecanismos Inespecíficos
Os mecanismos inespecíficos não estão sob controle neurológico, e dependem apenas de algumas propriedades físicas das substâncias que compõem o corpo dos animais.
Uma dessas substâncias é a água, que representa a maior porcentagem da massa dos animais. A água tem um elevado calor específico, ou seja, perde ou recebe muita energia sem que sua temperatura varie muito. Dessa forma, a presença de grandes quantidades de água atua como um "amortecedor térmico", evitando grandes oscilações. O corpo dos animais tem grande capacidade térmica. Mesmo que ganhe ou perca muita energia, como seu calor específico é alto, a temperatura corporal pouco varia.
Outro mecanismo inespecífico de controle de temperatura é a existência, embaixo da epiderme, de uma camada de gordura, que conduz mal o calor. Essa camada subcutânea funciona como isolante térmico, diminuindo a intensidade das trocas e, principalmente, da dissipação de calor para o ambiente. Além disso, as gorduras são moléculas orgânicas ricas em energia, e sua oxidação é uma importante forma de gerar calor.
Mecanismos Específicos
Trata-se de um grande conjunto de ajustes fisiológicos presentes apenas nas aves e nos mamíferos, embora se acredite que os grandes répteis primitivos apresentavam alguma capacidade de termorregulação.
Os mecanismos específicos dependem do papel controlador do hipotálamo, que analisa as informações recebidas sobre as temperaturas corporal e do ambiente. Dependem, ainda, das conexões existentes entre o hipotálamo, outras estruturas controladoras e as estruturas efetoras.
Tremores e transpiração representam alguns dos mecanismos específicos de termorregulação. Para facilitar o entendimento desses mecanismos, vamos dividi-los em duas categorias: adaptações ao frio e adaptações ao calor.
A - Adaptações ao Frio
Baixas temperaturas tendem a esfriar o corpo, o que é percebido pelos receptores hipotalâmicos e informado aos neurônios controladores. A geração de calor nos animais homeotermos aumenta, e a dissipação de calor diminui. O córtex cerebral, conectado ao hipotálamo, desencadeia ajustes comportamentais úteis, como encolher o corpo, procurar locais abrigados, etc..

As arteríolas da pele se contraem (vasoconstrição superficial), diminuindo a chegada de sangue na superfície, e quanto menos sangue chega à pele, menos calor é dissipado. Logo, a vasoconstrição superficial permite a retenção de calor.
O sistema nervoso simpático determina a contração do músculo eretor dos pêlos, nos mamíferos, ou das penas, nas aves, estruturas que atuam como isolantes térmicos. O eriçamento (ou "arrepio") aumenta a eficiência do isolamento, criando ao redor do corpo um "bolsão de ar" entre os pêlos ou as penas. Quanto mais pêlos ou penas o animal tiver, mais eficaz será esse sistema de proteção.
Ambientes frios também estimulam a geração de calor. Há uma nítida elevação do tônus muscular, os músculos ficam mais tensos e chegam mesmo a tremer. Os tremores são uma forma importante de aumentar a geração de calor e aquecer o corpo.
O aumento na geração de calor ainda pode ser obtido pela elevação na taxa metabólica. No frio, a hipófise aumenta a secreção de TSH e a de ACTH, que estimulam a produção de tiroxina e de cortisol pela tireóide e pela adrenal, respectivamente. A tiroxina eleva a taxa metabólica e o cortisol aumenta a oferta de ácidos graxos e de carboidratos, elevando a capacidade de geração de calor. A adrenalina também é liberada em maior quantidade, no frio intenso, com efeitos semelhantes aos desses dois outros hormônios.

B - Adaptações ao Calor
Vestir roupas leves ou molhar o corpo em dias muito quentes têm o mesmo significado fisiológico: retirar calor do corpo. São alguns ajustes comportamentais úteis na dissipação de calor.
Em altas temperaturas, a atividade e o tônus muscular diminuem, diminuindo a geração de calor.
Alguns animais, como os cães, aumentam consideravelmente a freqüência respiratória e, com isso, elevam a perda de calor por essa via. Essa elevação da freqüência respiratória se chama arquejamento ou ofegação. Ao contrário do que se pensa, os cães não transpiram pela língua! A elevação da freqüência respiratória causa intensa remoção de CO2 e torna o pH do sangue mais básico. Os seres humanos não toleram tal alcalose.
Cachorro arquejando com a língua de fora
Em ambientes quentes, ocorre vasodilatação das arteríolas da pele, aumentando a quantidade de sangue que a ela chega, e a quantidade de calor que pode ser por ela dissipada. Nesses ambientes, as glândulas sudoríparas passam a secretar mais suor, que é lançado na superfície da pele. A evaporação da água do suor requer energia, retirada então do corpo, que esfria.
No calor, a secreção de ACTH e de TSH, pela hipófise, diminui, e a taxa metabólica mantém-se baixa, diminuindo a geração de calor. Há aumento na liberação de ADH, pela neuro-hipófise, o que aumenta a reabsorção de água, pelos rins, e diminui o volume urinário. Com isso, o organismo se torna capaz de reter, no corpo, a preciosa água que poderá ser perdida na transpiração.

Mundo | 30/03/2011 | 02h30min

Iodo radioativo em água do mar próximo à Fukushima é 3.355 vezes superior ao nível normal

Problema é provocado porque a água usada para resfriar os reatores vazou ao mar

Atualizada às 03h12min
Um nível de iodo radioativo 3.355 vezes superior ao normal foi detectado na água do mar recolhida a 300 metros da central nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, informou nesta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil) a agência Jiji Press.

A água do mar analisada tem o nível de iodo 131 mais alto desde o início da crise nuclear em Fukushima, inundada por um tsunami em 11 de março passado. O problema é provocado, provavelmente, porque a água utilizada para resfriar os reatores nucleares vazou para o mar.

Na terça-feira, os governos da China, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos detectaram radiação procedente de Fukushima. Na China, vestígios de Iodo-131 radioativo foram detectados nas províncias costeiras do sudeste do país, de Xangai a Guangxi, assim como em Anhui, segundo o ministério do Meio Ambiente.

De acordo com o governo, não era necessária a adoção de nenhuma medida de proteção. Além disso, o ministério da Saúde pediu às autoridades de 14 regiões, incluindo Pequim e Xangai, que façam análises de radioatividade na água e nos produtos consumidos pela população.

Na Coreia do Sul, vestígios de iodo radioativo foram detectados em Seul e em outros sete lugares do país, mas em quantidades muito pequenas que não representam perigo para a saúde pública e o meio ambiente. O governo sul-coreano iniciou uma análise dos peixes pescados no país para detectar uma possível contaminação.

Já nos Estados Unidos, vestígios da radioatividade que vazou da central nuclear foram encontrados na água da chuva no nordeste do país. No entanto, não há riscos para a saúde, informou a agência americana de proteção do meio ambiente (EPA).

O nível de radioatividade alterado foi verificado na água da chuva dos Estados da Pensilvânia e Massachussets, segundo o órgão. A EPA também encontrou níveis de radiação mais altos que o habitual em Ohio, no Norte.

Nuclear. É oficial: Fukushima tornou-se um novo Chernobyl

por Joana Azevedo Viana, Publicado em 13 de Abril de 2011   
Autoridades do Japão confirmam o que diziam os especialistas e consideram o desastre de nível sete, onde até agora só estava a catástrofe ucraniana
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desastre de 11 de Março teve um enorme impacto na economiFotogaleriaFotogaleria
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O acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, provocado pelo sismo de 9,0 na escala de Richter e consequente tsunami que atingiram o Japão a 11 de Março, já foi classificado ao nível do desastre nuclear de Chernobyl. As autoridades japonesas viram-se ontem obrigadas a subir o nível do acidente de Fukushima de 5 para 7 (nível máximo na escala internacional que mede a gravidade deste tipo de eventos), anunciando que a situação na central da província no Nordeste do país está agora ao nível do acidente de 1986 na Ucrânia. Contudo, a comissão de segurança nuclear do país sublinhou que as emissões de radiação na área são mais baixas que a radioactividade libertada naquele que até agora era considerado o maior desastre nuclear de sempre (a envolver a exploração do nuclear para fins civis).

Segundo o organismo estatal nipónico, ontem os níveis de radiação representavam apenas 10% dos registados em Chernobyl, ainda que, num raio de 60 quilómetros em redor da central, os níveis continuem acima dos legais - situação que já obrigou as autoridades a alargar a zona de exclusão, até agora limitada a um raio de 40 quilómetros em torno de Fukushima Daiichi. A comissão indicou ainda que o novo patamar de perigosidade é "provisório" e que a decisão foi tomada devido "às medições de iodo e césio registadas no meio ambiente". A decisão definitiva, ficou sublinhado, estará a cargo de um comité de especialistas internacionais.

O dia de ontem também ficou marcado por um novo sismo, uma réplica que atingiu 6,3 graus na escala de Richter e afectou sobretudo a província da central nuclear pelas 14h locais (6h da manhã em Lisboa). O novo sismo levou à retirada urgente dos funcionários da central, como medida de precaução.

Naoto Kan em alta A subida oficial do nível de perigo na central surgiu com uma adenda - o governo deixou claro que a decisão de assumir o nível máximo em Fukushima surgiu, não devido à actual situação na central, mas ao cenário visto como um todo desde o sismo de Março. Ainda assim, o governo não escapa ao amontoar de críticas quanto à falta de informação fornecida à população.

Depois de, há algumas semanas, o líder do partido comunista japonês, Kazuo Shii, ter exigido que a gestão do desastre em Fukushima passasse a ser feita por um órgão independente do governo - pelas "lacunas na informação" que foi chegando aos japoneses -, ontem as afirmações do executivo de Naoto Kan de que esta catástrofe era difícil de prever foram igualmente alvo de duras críticas. "Ouvi o governo e a Tepco [Tokyo Electric Power Co., empresa que gere a central] dizerem que não poderiam prever que o tsunami atingira esta dimensão, mas isso é ridículo", disse ao "The Japan Times" Ryohi Morimoto, membro honorário da Associação Japonesa para a Prevenção de Desastres Sísmicos.

Ainda assim, e apesar das críticas, um analista coreano a viver em Tóquio, Cha Hak-bong, referia que "a taxa de popularidade do primeiro-ministro, Naoto Kan, já subiu 10% desde o sismo".

Repensar o nuclear A discussão mundial sobre as vantagens e os riscos do nuclear continua a subir de tom desde o acidente em Fukushima e, depois de países como a Alemanha terem suspendido a construção já em curso de novas centrais para reavaliação do modelo, ontem a Suíça anunciou que está a estudar a possibilidade de abandonar completamente a exploração de energia nuclear. "Estamos a analisar vários cenários, incluindo o da saída", disse Micheline Calmy-Rey, presidente do país, depois de uma reunião com o homólogo austríaco, Heinz Fischer.

A Áustria é um dos poucos países que já aboliram a exploração deste tipo de energia, depois de um referendo em 1978 em que a população votou em massa no "não". A Suíça - que não quis esperar pelos testes de stresse exigidos, em Março, pela UE - tem cinco centrais nucleares em actividade e recentemente deu início a consultas públicas para determinar a renovação dos modelos de segurança e de funcionamento de três delas.


quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Chernobyl, Cáos & RESPONSABILIDADE!
Chernobyl, Cáos & RESPONSABILIDADE!

Em 26 de Abril de 1986, ocorreu um acidente na usina nuclear de Chernobyl, veio acrescentar às adulterações provocadas uma poluição inesperada e grave que, tendo atingido a flora e a fauna, além do homem, chegou naturalmente em seus derivados.
O caminho da radioatividade da usina até a mesa é longa e passa por processos físicos, químicos e biológicos naturais. O acidente de Chernobyl provocou um princípio a liberação de gases radioativos para os países mais próximos- Hungria, Tchecoslováquia, Áustria e norte da Itália e outros pontos abafados. A eles foram levados pelas correntes aéreas os produtos da fissão nuclear que sofreram o ``Decaimento Radioativo´´, que é a transformação natural de um elemento em outro.
Exemplificando: o Radônio liberado transforma-se em Polônio, Bismuto, chegando a Chumbo radioativo e Chumbo estável.
No caso de Chernobyl, estima-se tenham liberado entre seiscentos ou setecentos produtos de fissão, dos quais apenas uns duzentos têm significância biológica, ou seja, podem (afetaram) os seres vivos. Os outros têm uma existência curta, chamada tecnicamente de ``meia-vida´´, o tempo que o elemento perde metade de sua atividade.
Em relação aos seres vivos, animais ou vegetais e a seus derivados, dois elementos terão especial importância para a saúde de consumidores, o Estrôncio 90 e o Césio 137.
O Estrôncio 90, radioativo, foi liberado em enorme quantidade em Chernobyl sob forma de gás Criptônio, que, decaindo radioativamente, chega em minutos a Estrôncio 90. Este tem uma ``Meia Vida´´ de 28 anos, ou seja em 28 anos terá metade de sua atividade, em 56 anos terá um quarto, em 84 anos terá um oitavo e assim por diante, permanecendo ativo na natureza por quase 300 anos!!!
No caso do Césio 137, igualmente nocivo à saúde a ``Meia Vida´´, é de trinta anos, levando também cerca de 300 anos para perder sua radioatividade.

Efeitos Sobre o Organismo Humano
Os dois elementos referentes, tanto sob a forma gasosa como sob forma sólida de partículas suspensas na atmosfera, chegam ao solo e aos vegetais pelas correntes aéreas e incorporados á água da chuva. Depositados no solo ou sobre os vegetais, são por estes absorvidos, chegando naturalmente ao fruto e animal.
Nesse estágio, as reações são de natureza tão somente químicas. O Césio tem características químicas semelhante ao Potássio, comportando-se biologicamente como este, como que ``Enganando´´ a natureza; toma o lugar do Potássio como elemento intracelular e passa a emitir radiações Gama (y) em todo o corpo, como componente da célula que se tornou.
Já o Estrôncio comporta-se quimicamente como o Cálcio; uma vez absorvido, participa do metabolismo ósseo, radiando também o organismo, mas com raios Beta (B), menos penetrante que os gama (y).
O Césio tem uma ``Meia Vida´´ biológica ou ``Meia Vida´´ de permanência no corpo humano de 140 dias ( a ``meia vida´´ física, como vimos, é de trinta anos) e não radia apenas o organismo que absorveu, mas atravessa-o e vai bombardear também os seres visinhos. Neste aspecto, comporta-se como radiação ``Contagiosa´´.
Sua ação leva a morte da célula, do tecido e de seu portador, sendo a lesão de dentro para fora. O quadro clínico é de aplasia medular, semelhante ao que se instala na superdosagem de Raio X.
Já a ``meia vida´´ biológica do Estrôncio é de dez anos ( a ``meia vida´´ física, sabemos, é de 28 anos), ou seja, leva dez anos para ter uma atividade reduzida à metade no organismo. Comportando-se quimicamente como Cálcio, deposita-se no tecido ósseo e sua radiação Beta (B) agirão diretamente sobre a medula óssea, que as absorvira integralmente, ocasionando também aplasia medular.
Desempenhando o Cálcio um papel primordial no crescimento ósseo, se substituído pelo Estrôncio radioativo pode-se calcular o malefício que causará na infância e na adolescência, períodos caracterizados pelo crescimento.
Seria então Chermobyl o apocalipse?
Não é bem assim. Inicialmente, sabemos, existe uma ação seletiva de filtragem dos elementos do solo no nível das raízes. Assim, apenas parte do Césio e do Estrônio do solo chegam ao interior do vegetal.
É importante que se diga também que o organismo humano, como vegetal, discrimina igualmente o Estrôncio e o Césio em termo de absorvição.
Ainda assim resta-nos esperar que se aproveite algo de Chermobyl e que, no fundo da consciência dos governantes atuais e futuros, sobre alguma reserva de bom senso. As experiências também feitas por países com arsenal nuclear, contaminaram por elementos radioativos o nosso pão, nosso leite, enfim nosso alimento de cada dia e não foram fatos acidentais e sim provocados.
Até hoje estamos deglutindo a radioatividade liberada em Nagasaki e Hiroshima.
Chermobyl não foi ainda a gota dágua, mas muitas torneiras estão abertas.
Quanto ao título de "Cermobyl, Cáos & RESPONSABILIDADE", não levaram e nem levarão em consideração a RESPONSABILIDADE E BOM SENSO, destes materiais radioativos venenosos e que na verdade os moradores de Angras 1-2 já há muito estão contaminados, como nos, mas numa escala muitas vezes maior.
A estatística é segredo de Estado e ninguém pode falar sobre o assunto. Pague de seu bolso e faça uma análise do ar, dos seres vivos e do ambiente no local, só assim conhecerás a verdade!
Um local próximo as usinas vale menos da metade do valor real de outros locais afastados das Usinas e por aí vai.
Não me estenderei mais pois o assunto é muito extenso e complexo, não sou contra o avanço científico, as Usinas Nucleares entre outros, mas como todos sabem a SEGURANÇA, custa muito """caro""" para a implantação de usinas nucleares neste desgoverno irresponsável, mas para isso a verba para segurança, será com certeza desviada!!!
 
posted by Paulo G. at Quarta-feira, Agosto 01, 2007 | Permalink |

MEIO AMBIENTE- O que é a eutrofização ?

    Do ponto de vista ecológico, o termo "eutrofização" designa o processo de degradação que sofrem os lagos e outros reservatórios naturais de água quando excessivamente enriquecidos de nutrientes, que limita a actividade biológica.

   A eutrofização pode ser natural, já que todos os lagos tendem para esse estado, ou cultural, quando as manifestações não se processam à escala do tempo geológico, mas a um ritmo galopante, provocado pela intervenção do homem.
  
Eutrofização - Lagoa das Sete Cidades - Açores
    Dada a grande concentração de nutrientes, especialmente azoto e fósforo, frequentemente arrastados para os lagos e lagoas pelas águas carregadas de fertilizantes químicos, as algas multiplicam-se com uma rapidez extraordinária, formando uma espessa cortina verde à superfície da água, a qual impede a penetração da luz até às zonas profundas. Como consequência, as colónias de algas que se encontram a maior profundidade deixam de receber luz, pelo que, impossibilitadas de realizar a fotossíntese, acabam por morrer e entrar em decomposição. As algas das camadas superiores continuam a receber luz e a produzir oxigénio, mas a maior parte deste gás perde-se para a atmosfera. 

   Nas circunstancias atrás referidas, os lagos e lagoas entram em anóxia (falta de oxigénio na água), o que leva também à morte de muitos peixes, que, na falta de algas, deixam de ter alimento suficiente para a sua sobrevivência.
   A anóxia é um dos problemas resultantes da eutrofização. Mas esta é agravada por outros factores. As algas em decomposição libertam gases, nomeadamente metano (muito tóxico), criando condições para o aparecimento de algas "malignas", como é o caso das cianófitas, mais conhecidas por algas azuis. Também o arrastamento de detritos físicos para as margens da lagoa, pedras, dejectos, areia e outros, faz diminuir o volume de água. E com menos água, aumenta a concentração do "caldo de nutriente", acelerando a eutrofização, que tende a transformar os lagos e lagoas em autênticos pântanos.

   Grande parte dos lagos, lagoas e albufeiras da Europa acham-se num estádio mais ou menos avançado de eutrofização.
Na Espanha, cerca de 30% das albufeiras estão eutrofizadas e, em Portugal, as lagoas açorianas das Sete Cidades (figura acima), das Furnas e do Fogo encontram-se também em adiantado estado de eutrofização.

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